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Zé Faustino. Tecnologia do Blogger.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Eu aposto que quem foi ao show ontem (02) não conseguiu dormir! Quer dizer, corrigindo: quem foi ao show ontem dormiu muito, porque ficou extremamente cansado! Foi impossível ficar no chão com todas aquelas músicas enérgicas. Além disso, aposto que muitos daqueles que lotaram o Farol do Rio Vermelho na noite desse último domingo (02) ficaram sem voz. Primeiro que as bandas escolhidas parecem ter saído de uma seleção impressionante. Chá de Abu, Buster e Charlie Chaplin Goveia (respectivamente) deixaram a galera bem aquecida para o show da principal banda da noite. Chá de Abu trouxe um som mais leve, calmo, deixando os ânimos mais pacificados. Os despercebidos achariam que o clima da noite seria só de tranquilidade e alguns passos pra lá e outros pra cá. Ledo engando! A Buster logo fez questão de mostrar que os pés dos presentes não iriam ficar bonitinhos do mesmo jeito que chegou: descansados e confortáveis. Um hardcore cantado em inglês feito por skatistas soteropolitanos fez questão de animar a galera para os próximos shows que viriam. Charlie Chaplin Goveia confirmou a tese de que a noite era de rock’n roll mesmo! Pontos para o baixista que até “tributo” a Kurt Cobain fez, jogando-se em cima da bateria no meio da música em execução. Um ato que fez arrancar da galera um sonoro “viva Nirvana!”. E antes da Vivendo do Ócio ser anunciada como próxima banda, na Charlie Chaplin o guitarrista virou baixista e o baixista virou guitarrista e vocalista, sabe pra quê? Fazer a multidão se bater enquanto homenageavam o Redson, líder da banda punk Cólera, que morreu na última semana. Aí pronto! Os ânimos já estavam a flor da pele, só esperando a Vivendo do Ócio entrar pra acabar com a estrutura do local, que é muito boa por sinal. Começa o show tão esperado da noite. Todas as músicas do ‘Nem Sempre Tão Normal’ - último disco da banda -, três covers e uma música nova, que já estava na ponta da língua dos presentes, deixou o lugar um tanto quanto ensurdecedor para quem não estava na vibe do show. A música de abertura escolhida foi “Oh, Não”, aquela do clipe gravado em cima de umas bikes na maravilhosa cidade de Amsterdam, na Holanda. Muito bate-papo entre a banda e a platéia foram o tom do show, mas Jajá fez questão de evidenciar que o negócio “é rock’n roll, vamos parar de falar”. Mesmo assim, Dieguito ainda questionou Jajá sobre o que tava rolando no Rock In Rio. E pra delírio da galera, deixou bem claro que o verdadeiro Rock In Rio era o do Rio Vermelho, que tava rolando naquele exato momento, naquele exato lugar! Jajá e Luca lembraram ao público que a Bahia é a terra deles e tocar ali é maravilhoso. A música que fechou o espetáculo, as 22 horas em ponto (pontualidade inglesa!), foi “Fora, Mônica”. Jajá e a banda chamaram todas as Mônica’s presentes no show. Claro que algumas das que subiram não se chamavam Mônica, mas, isso foi suficiente pra deixar o palco um pouco mais embelezado. Todas dançaram, cantaram, animaram a galera, e tietaram (claro). Tudo isso, em apenas 1 hora de show, que durante todo esse tempo, parece ter passado a um milhão de quilômetros por hora. O show em geral teve direito a zombadeira (o “bullyingnado” foi  o Dieguito, e seu vídeo em que acorda com a mão na bunda depois de um noite exausta de bebedeira), dedicatória a inspirador de música (no caso, o próprio Silas) e muito, mas muito rock’n roll. Detalhe do início foi o desaparecimento do Diego. O fato é que entupiram o palco de fumaça, deixando o baterista totalmente encoberto. Como diz os próprios integrantes, o show foi muito insano! Fato que é evidenciado em “Rock Pub Baby”. Depois da contagem, todos vão lá em cima no teto pra gritar “rock’n roll baby!”. Tem muito mais pra falar, mas essas linhas não são suficientes para o tamanho da proporção que esse show causou na minha vida e na de muitos ali presentes. Que tal um bis, galera?!
PS.: os créditos da foto devem-se a Leo Monteiro.

6 comentários:

Everton disse...

Ótimo texto man! Eu também me surpreendi bastante com as performances. Gostei bastante do show da Vivendo do Ócio, apesar de não ser fã da banda, me diverti bastante.
Só uma correção, no show da Charlie Chaplin quem se jogou na bateria foi o vocalista, não o baixista!
Abraço!

merdinhas alheias disse...

Ah sim Everton, valeu pela avaliação! Foi muito foda mesmo, do caralho!
Abração e até a próxima!

Revista em História disse...

Ta escrevendo bem em rapa! É rock an roll é outra coisa heim?

merdinhas alheias disse...

Porra George, valeu mesmo! Claro, rock'n roll é muito mais que um estilo de música, é uma sociedade alternativa! Abraços Geo!

Emile Lira disse...

massa. inveja branca de voces que foram pro show.
tá massa o post.

merdinhas alheias disse...

Poxa, valeu mesmo por todos os comentários sobre o texto. Que ótimo que gostaram! Espero ter traduzido bem a energia do show, que foi maravilhoso! Abraços a todos!