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sábado, 26 de novembro de 2011
Já estamos em novembro e
daqui pro dia 31 de dezembro de 2011 acho difícil serem lançados outros discos.
Por isso, decidi antecipar esse texto. Esse ano foi um ano farto de novidades
musicais na minha vida. Descobri bandas que nunca nem tinha ouvido falar;
comecei a gostar de outros que, anteriormente, achei que nunca iria gostar. É a
vida tem dessas também. Álbuns realmente interessantes musicalmente, outros a
poesia falou mais alto e tudo mais. Mas o que vale é a música e a resposta do
seu coração. Espero que em 2012 muitos discos passem pelos meus ouvidos como
anjos escolhendo seus protegidos. Não sei por que falei isso... Melhor parar de
papo furado e começar logo a listar meus discos prediletos de 2011. Deixar bem
claro que não coloquei em ordem dos que mais gostos ou por datas de lançamento,
mas fui colocando os que lembravam. Espero que gostem. Ou pelo menos que respeitem.
The
Strokes – Angles (22 de março)
Primeiro disco dos nova-iorquinos
que ouvi. É claro que marcou! Mesmo que a maioria dos seus fãs não tenha
gostado, por ser um disco totalmente diferente dos anteriores. Parece que a
população mundial precisa aprender que existe uma coisa na vida chamada
mudanças. Estamos todos sujeitos a mudanças e temos que encará-la. Claro que
não estou obrigando todos a continuarem gostando dos Strokes. Bom, foi graças a
esse disco que conheci profundamente os Strokes. Até hoje me impressiono
bastante com a preciosidade das guitarras em “Under Cover Of Darkness”. Strokes
marcou história, todos nós sabemos, não pelo ‘Angles’, porém, esse disco nunca vai sair da minha vida e do meu
sangue.
Pitty
– A Trupe Delirante No Circo Voador (13 de maio)
Sinceramente, nunca ouvi
um disco inteiro (de estúdio) da Pitty. Tudo que conhecia dela antes desse CD ao vivo, era o
que todos sabiam. Aquela baiana de atitude punk de “Admirável Chip Novo”, “Equalize”,
“Teto de Vidro” e afins. Só que aí eu conheci as músicas “Pulsos” e “Medo”, as
minhas prediletas e gamei por ela. Mesmo assim não fui logo atrás de um CD
deles. Daí a Pitty divulgou por meio de seu Twitter (eu acho) que iria gravar
um CD ao vivo e, confesso, não fiquei nem um pouco interessado nele. Só que não
achei que “Medo” iria entrar pro set-list do show e, lógico, do CD. Corri pra
ouvir e assistir Pitty tocando ela no YouTube e pensei “caralho, o que já era
ótimo ficou melhor ainda”. Ainda assim, continuei sem um material completo da
Pitty no computador. Até que, em uma passagem por um shopping de Salvador, achei
esse mesmo CD na prateleira de uma livraria. Resolvi levar-lo pra casa. Assim
que cheguei da capital, ouvi... e pronto!
Pitty, você acabara de ganhar um seguidor pra toda vida! É um ótimo disco ao
vivo, um dos melhores que já ouvi.
Agridoce
– Agridoce (7 de novembro)
O primeiro disco do
projeto paralelo de Pitty e Martin (guitarrista da Pitty) é sensacional. Esse
ano foi um daqueles em que tu se desgrudas do que já conhece e gosta em relação
à música pra descobrir coisas novas. E esse ano eu procurei (ou não, aconteceu
mesmo) ouvir músicas mais sentimentais, feitas com carinho e muito cuidado.
Álbuns mais acústicos. Esse disco do Agridoce era tudo o que eu esperava tudo o
que eu sempre quis ouvir esse ano. Mesmo eu só tendo ouvido uma ou duas vezes
no máximo, é um disco incrível, e não sou o único a dizer. Além de ser um ótimo
disco, é a prova de que dá pra fazer um som incrível sem precisar de grandes
mídias te guiando e te manipulando. Agridoce pertence ao mesmo selo que a Pitty
(Deckdisc), mas não tem muita a coisa a ver com guitarras pesadas e a bateria rápida.
Arctic
Monekys – Suck It And See (7 de junho)
Esse foi o disco que me
fez voltar a ser fã dos Monkeys. Aí tu me dizes “como alguém pode deixar de ser
fã e depois voltar a ser?”. Exato, nunca deixei de ser fã. Porém, depois do ‘Humbug’ meu fanatismo pelos Monkeys foi diminuído.
Não que ele tenha sido um disco ruim, longe disso (o Arctic Monkeys não tem um
disco que sujou sua carreira), mas na época (2009), eu ainda conhecia os
Monekys do ‘Whatever People Say I Am,
That’s What I’m Not’ (primeiro disco dos ingeleses. Gravado em 2006). O ‘Suck It And See’ não é um disco como
primeiro, o qual eu sou fascinado, mas é um disco bem mais parecido com o
primeiro do que o ‘Humbug’. Pode ser
besteira minha, mas a culpa não é minha que o ‘Whatever People...’ é um disco maravilhoso! E que eu sou louco por
discos como esse. Pode perguntar a qualquer um, ‘Suck It And See’ deixou o Arctic Monkeys muito mais legal!
Marcelo
Camelo – Toque Dela (não lembro)
Primeiro disco de 2011 que
ouvi. Primeiro disco do Camelo (solo) que ouvi. Primeiro disco que pirei. Esse
disco me fez conhecer o trabalho solo do Marcelo Camelo e o trabalho inteiro
dos Los Hermanos (sério! Tudo que conhecia dos Hermanos não passava de “Ana
Júlia”). É claro que isso vai marcar né? Ele segue aquela linha de discos como
o do Agridoce, muito bem trabalhado, onde parece que o artista saiu desse
planeta, gravou, voltou a Terra e trouxe-o prontinho. Posso dizer que é graças
ao Camelo e (perdoem-me o trocadilho) o toque dele que hoje eu sei o que é
música boa. Músicas cheias de sentimentos, palavras verdadeiras, feito para
narrarem vidas e acontecimentos. Tenho poucas palavras pra descrever esse
álbum, porém, digo que esse é um disco que formou meu caráter musical (se é que
isso existe). Obrigado Camelo, ser-lhes-ei eternamente grato!
Criolo
– Nó Na Orelha (não sei)
É um disco bastante legal,
diferenciado do seu tempo. Foi eleito pela MTV o melhor disco do ano, mas não é
por causa disso que ele está aqui (ou é). Juro que não conhecia nenhum trabalho
do Criolo. Até que assisti “MTV Na Brasa” onde o Criolo cantava. Conheci “Não
Existe Amor Em SP”, “Grajauex”, “Sucrilhos” no programa. Achei bastante legal.
Até que ele ganhou o prêmio, deixando pra trás o ‘Toque Dela’, do meu querido Camelo.
Foi então que tive que ouvir-lo inteiro pra saber se era assim melhor que o ‘Toque
Dela’. Confesso que a primeira vez que ouvi as 10 canções presentes no álbum
achei entediante, deve ter sido pelo simples fato dele ter vencido o Marcelo
Camelo. Semanas depois voltei a ouvir-lo e pensei comigo mesmo “esse cara é
incrível”. Os 38 minutos de ‘Nó Na Orelha’ são enriquecedores de conteúdo cultural.
Charlie
Chaplin Goveia – Tortuosas Pessoas Dubitáveis (24 de setembro)
Você que não mora na Bahia
e está lendo esse texto deve estar se perguntando que “droga de banda é essa”.
Essa é uma das melhores bandas de rock do estado! São de Salvador e fazem um
som incrivelmente delicioso, sem precisar descer até o chão. Mesmo sendo um EP
com 6 músicas, é uma das melhores coisas que já ouvi esse ano. Tanto no computador,
no carro, quanto ao vivo. Realmente eles são uma “droga”. Aquela droga que te
faz sorrir à toa, te deixa nas nuvens e te incentiva a realizar seus desejos.
Os que conhecem a banda podem estar dizendo “que esse cara tá falando, isso é
rock”. Tá. Mas graças à biologia cada um tem seu jeito de viver, de sentir
algo, de vivenciar o novo e descobrir o que procura em coisas poucamente
habitáveis e com vida. Charlie Chaplin pode ter morrido, mas sua essência
continua viva dentro desse quarteto soteropolitano. Uma essência repleta de
abundância de criatividade, trabalhos impressionantes e saudosos. Charlie
Chaplin Goveia, incrivelmente incrível!
E é isso! 2012, já estou
esperando o que tens a me oferecer.
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